O fenômeno da violência crescente entre os jovens toma conta dos noticiários e preocupam famílias e as escolas e a sociedade organizada de forma geral. Qual a gêneses desses ápices de extremismos tão orgânicos em nossa sociedade atual? Olhando pelo prisma filosófico, Aristóteles, definiu o homem como um ser social, ou seja, fruto do meio em que ele habita, convive e interage. Ele ainda aprofunda o questionamento afirmando que o homem somente é pleno em suas necessidades pertencendo a um grupo. O que nos traz a indagação. Qual é o meio social que estamos criando para as novas gerações e o quanto isso implica nesses atos de violência que viralizam nas redes sociais. Vivemos em um mundo que a divisão e a segregação está se tornando uma constante, contra dizendo a lógica de igualdade e passividade com o outro, nada pior que dividir o igual por suas diferenças esse é o conceito mais cruel que atualmente estamos aplicando ferozmente em TODAS as áreas da vida social moderna. Assim, o jovem em formação, com pouca cultura e pouca experiencia se fecha em grupos caracterizados para fortalecer suas particularidades comuns, não se incentiva a miscigenação das diferentes características um do outro, o que observamos é a criação de exércitos de pessoas com características comuns que ressaltam e querem se sobrepor sobre as demais, o que evidentemente é um equívoco social, talvez provocado, para os amantes das teorias das conspirações ou, mais positivamente, um mero acaso provocado pela massificação das redes sociais. O que nos cabe fazer, enquanto, pais, educadores, médicos, religiosos e demais entes da sociedade civil organizada? Nos cabe criar um ambiente social mais saudável menos segregado e mais colaborativo não obstante o ser humano ser frágil sozinho e incompleto em suas características, precisamos do outro para influenciar nossos pontos fracos nos espelhar em na experiencia do outro vivenciar o que não nos é confortável. As famílias devem se desconectar da sua individualidades e influenciar no estabelecimento de grupos de convívio mais saudáveis como os grupos de práticas esportivas como academias de ginastica de artes macias de dança grupos de jogos de tabuleiro, colecionismo, grupo de estudos religiosos e porque não grupos de jogos virtuais promovendo encontros para as famosas resenhas. Penso que esse seja um caminho para um meio social mais saudável com melhor desenvolvimento psíquico, cultural e porque não filosófico de vida. Uma nova velha abordagem na vida como ela é ou pelo menos deveria ser.
Diogo Augusto , o turco, marido, pai, empreendedor, colecionador, pensador, curioso.