E aí, galera ligada na cultura! Hoje vou falar de um mestre das letras que nos deixou recentemente, mas deixou um legado poderoso na literatura mundial. Tô falando do aclamado Cormac McCarthy, um autor que escrevia sobre duas coisas que a gente sabe que vão acontecer com todo mundo: a vida e a morte.
Se liga, meu caro leitor, esse cara é considerado um dos maiores escritores da atualidade, mas pode ser que você ainda não tenha ouvido falar dele. Mas tenho certeza de que já esbarrou em alguma adaptação de seus livros no cinema, tipo “A Estrada” de 2009, “Onde os Fracos Não Têm Vez” de 2007 e “Child of God” de 2013. Esses filmes são só a ponta do iceberg do talento desse escritor raiz!
O que chama atenção em Cormac é o jeito dele narrar histórias selvagens no cenário do western americano. Ele botava lenha na fogueira da hostilidade entre americanos, mexicanos e indígenas, e descrevia a vida na fronteira com o México como ninguém! Lembra muito o mestre William Faulkner, com aqueles personagens complexos e tramas intrincadas. Acho que esses caras deviam ter combinado umas ideias em algum lugar lá no céu dos escritores, sabe?
Se tem um livro que merece destaque é “Meridiano de Sangue”. Olha, esse é o romance mais cruel e, na minha opinião, o melhor de Cormac McCarthy. Conta a história de um jovem sem nome que se junta a um grupo de mercenários caçadores de peles vermelhas, e aí já viu, né? É um desfile de carnificina, mas o mais louco é como ele consegue detalhar as paisagens com sutileza, mesmo num cenário tão macabro.
Outro que arrebenta é “Onde os Fracos Não Têm Vez”. Esse livro é estilo Cormac na veia, com diálogos curtos, cenários de muquifo nas cidades mexicanas e aquela sensação de estar no velho oeste, mesmo sendo lançado lá em 2005. Foi tão bom que rendeu um filmaço! E o pano de fundo é El Paso no Texas, rapaz, um verdadeiro cenário de filme de faroeste.
Aí tem “A Estrada”, que é pós-apocalíptico até o último fio de cabelo. Imagina um mundo devastado onde pai e filho precisam se virar, lidar com dilemas éticos e encarar o canibalismo! É de arrepiar só de pensar. Também virou filme, mostrando que os livros do Cormac têm um poder visual incrível.
Esse autor tinha uma pegada única, casando a vida e a morte num estilo bruto e visceral. E, olha, tem outros livros dele que são igualmente bons. O negócio é ler e mergulhar nesse universo. Mas é triste saber que o Cormac McCarthy nos deixou no dia 23 de junho de 2023. Fica uma lacuna gigante na literatura mundial, sabe? A cultura vai sentir muito essa perda.
Então, galera, fica o convite para a próxima semana, quando eu volto com mais uma análise na minha coluna. Bora ficar por dentro das dicas e das novidades da literatura e do mundo pop! E não esquece de conferir os livros do Cormac McCarthy, esse mestre das palavras que deixou sua marca no selvagem oeste literário!
Até a próxima, e vamos juntos nessa viagem cultural!
Paulo Albuquerque – Formado em Tecnologia Florestal, instrutor de informática e conectado em Literatura, Sci-Fi e Cultura Pop.
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