Vice-presidente Alckmin assinará novo contrato do Centro de Bionegócios da Amazônia

24/07/2023 as 9:40 pm

Nesta terça-feira (25/07), em Manaus, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, assinará o contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). Essa assinatura marca o início de uma nova fase para o CBA, que anteriormente estava ligado à Zona Franca de Manaus e, agora, passará a ter personalidade jurídica própria.

Com a mudança, recomendada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o centro ganhará autonomia para captar recursos privados e impulsionar negócios viabilizados a partir dos ricos recursos naturais da Amazônia. O objetivo principal do CBA é impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável da região amazônica, estimulando a inovação, o empreendedorismo e a geração de negócios sustentáveis.

Instalado em um complexo com área construída de 12 mil metros quadrados, o CBA vem buscando, nos últimos anos, alcançar seu potencial máximo para contribuir com o desenvolvimento da região. No entanto, a falta de personalidade jurídica própria limitava suas ações e capacidades. Agora, com a nova fase, espera-se que o centro possa se tornar um importante catalisador de projetos e iniciativas voltados à utilização sustentável dos recursos naturais da Amazônia.

A Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) será a responsável pela gestão do CBA, em um contrato com prazo de vigência de quatro anos, podendo ser renovado a critério do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que atuará como autoridade supervisora do acordo firmado entre o governo federal e a fundação.

Entre as instituições com potencial para participar dos projetos desenvolvidos pelo CBA estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Museu Paraense Emílio Goeldi, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades federais e estaduais, institutos de educação, institutos privados de ciência e tecnologia, além de empresas interessadas em atuar na região.

O contrato firmado com a FUEA estabelece metas a serem cumpridas nos próximos quatro anos, incluindo a captação de R$ 120 milhões de recursos privados, geração de R$ 6 milhões de receitas com comercialização de produtos, processos e serviços, e aplicação de um percentual mínimo de recursos em atividades, processos e projetos finalísticos, com índices crescentes até atingir 40% no último ano do contrato.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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