Hoje eu vou bater um papo com vocês sobre um livro que é puro rebuliço na literatura russa: “Almas Mortas” de Nikolai Gogol. Gente, esse autor mandou bem demais em mostrar a essência russa, uma verdadeira viagem!
Imagina só: a história é toda cômica e debochada, onde a sociedade czarista é zoada com maestria. Tudo começa com o tal Pável Tchitchikov, um burocrata malandro que vive enganando a galera. O cara tem o maior jeitão de conquistador e adora dar golpes, especialmente em cidades do interior da Rússia. O objetivo dele? Comprar uns títulos de “almas mortas”, que no passado eram trabalhadores falecidos, pra tentar melhorar sua imagem e vender essas “almas” antes do próximo censo. É um tremendo samba do crioulo doido, minha gente!
Mas o bagulho fica ainda mais doido quando os donos das terras e almas entram na dança, começando a regatear os atestados de óbito, elogiando os falecidos só pra lucrar mais. Só rindo mesmo, a Rússia era um verdadeiro circo, meu chapa!
O mais legal é que Tchitchikov é um cara adorado nos salões sociais, as damas ficam babando por ele pra dançar. Mas é claro que tem uns espertinhos que já sacam a malandragem e vão atrás dele, formando uma verdadeira correria na história.
E olha, o Gogol tinha uma sagacidade tremenda! O livro é uma comédia inteligente, onde ele critica com muito humor a elite russa. O cara sabia das coisas e mandou ver nesse tapa com luva de pelica!
Só que tem um detalhezinho, pessoal: a história fica naquele gostinho de “quero mais”, porque não tem continuação. Ah, mas mesmo assim, vale a pena dar uma conferida nessa obra-prima que ainda inspira diretores de filmes e teatro até hoje. É um verdadeiro clássico, não dá pra deixar passar!
Então fica a dica, minha gente: mergulhe de cabeça nessa viagem e conheça essa obra incrível do Nikolai Gogol. E oh, não se esquece de dar aquela passadinha no site de notícias no próximo domingo, que eu volto com mais novidades culturais pra vocês. Até lá, rock on e sucesso pra geral! Valeu!
Paulo Albuquerque
Fotos: Reprodução/Internet
