Ah, Red Hot Chili Peppers! Como um amante de música que já viu algumas voltas nesse mundão, posso dizer que a jornada desses caras merece uma boa conversa. Pegue sua bebida preferida, acomode-se na sua poltrona favorita e venha comigo nessa viagem.
Quando esses californianos resolveram se juntar em 1983, não faziam ideia do impacto que teriam. O Red Hot Chili Peppers misturou o funk rock com punk, rock alternativo, rap rock e até uma pitada de rock psicodélico. Aí você me pergunta: como pode dar certo? Bem, eles fizeram funcionar como um daqueles casamentos improváveis que você acha que vão dar errado, mas que acabam dando certo justamente por serem tão diferentes.
Anthony Kiedis e Flea, os caras que mantiveram a chama acesa desde o início, encontraram-se com Chad Smith, o baterista que parecia ter sido alimentado com uma dieta de dinamite, e John Frusciante, o mago das seis cordas que entrou e saiu várias vezes da banda. E não podemos esquecer dos outros personagens que fizeram parte da formação da banda, como Arik Marshall, Dave Navarro e Josh Klinghoffer.
Sabe, uma das coisas que sempre admirei foi como esses caras conseguiram evoluir ao longo do tempo. O álbum “Blood Sugar Sex Magik” em 1991 foi o divisor de águas. Um álbum que vendeu mais de 14 milhões de cópias e ainda está na lista dos 200 melhores de todos os tempos. Mas o sucesso não veio sem suas dores e revezes. Frusciante saiu por não saber lidar com o sucesso e suas lutas contra as drogas. A vida pessoal dos caras sempre teve uma influência imensa nas músicas, especialmente na emblemática “Under The Bridge”. Imagine o Kiedis, o frontman, comprando drogas debaixo de uma ponte em Los Angeles? Isso soa como um conto triste, uma página escura, mas que também é uma parte crucial do legado da banda.
E que dizer da volta de Frusciante? Esse guitarrista sempre voltava para a banda, como se não conseguisse ficar longe das loucuras do RHCP. “Californication”, “By the Way”, “Stadium Arcadium”… uma sequência de álbuns que manteve a energia viva, mesmo com a banda passando por momentos de hiato. A coisa esfriou um pouco quando o Frusciante decidiu fazer suas próprias coisas em 2009, mas aí eles trouxeram o Klinghoffer. E só para nos pegar de surpresa, em 2019, como se fosse um presente de aniversário antecipado, John Frusciante estava de volta.
E com o lançamento de “Unlimited Love” em 2022, o Red Hot Chili Peppers provou que ainda tem muito a oferecer. Eles mudaram, evoluíram, passaram por altos e baixos, mas o espírito indomável do rock sempre esteve lá. O RHCP é como aquele velho amigo que você não vê há algum tempo, mas quando se reúnem, é como se o tempo não tivesse passado.
É isso aí, galera! Fico por aqui nesse gostinho de nostalgia e energia do Red Hot Chili Peppers. Se você curtiu essa viagem pelo universo desses caras, não se esqueça de conferir minha próxima coluna na semana que vem . Vou continuar navegando pelas ondas da música e de tudo que nos faz vibrar. Até lá, se segurem porque a nossa jornada musical não tem fim!
Angelo Gomes – Profissional de marketing, músico e colecionador de livros e cd’s
Instagram – @angelogomesmktedu
Foto: Divulgação