Ministério Público denuncia por tentativa de homicídio e tortura casal que agrediu babá e advogado

15/09/2023 as 8:55 pm

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) apresentou uma denúncia na sexta-feira (15) contra Jussana Machado, 39 anos, e Raimundo Nonato Machado, 61 anos, em relação a um caso de tentativa de homicídio triplamente qualificado e tortura. A vítima da tentativa de homicídio é o advogado Ygor Colares, 35 anos, que sofreu um disparo de arma de fogo, resultando em um ferimento superficial, e o crime de tortura foi direcionado à babá Cláudia Gonzaga Lima, 40 anos.

Na denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Luiz do Rêgo Lobão, são imputadas ao casal as seguintes circunstâncias agravantes: motivo torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima (o disparo foi efetuado enquanto Ygor estava no chão) e utilização de uma arma de uso restrito. Se condenados, Jussana e Raimundo Nonato podem enfrentar uma pena de 12 a 15 anos de prisão.

A decisão de aceitar ou não a denúncia agora está nas mãos do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

O Caso

Em 18 de agosto, por volta das 18h, a babá Cláudia Gonzaga sofreu agressões físicas perpetradas por Jussana Machado no estacionamento de um condomínio localizado no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus. Ao tentar defender a funcionária, o advogado Ygor Colares também foi vítima de agressões por parte de Raimundo Nonato Machado, que é mestre de Jiu-jitsu de sétimo Dan e investigador da Polícia Civil.

As câmeras de segurança do condomínio registraram o momento em que Raimundo Nonato retirou uma arma de fogo de sua cintura e a entregou para Jussana. As imagens mostram a mulher com a arma em punho apontando para Ygor, que estava caído no chão do estacionamento. Ela efetuou um disparo que atingiu de raspão a região da panturrilha dele.

Jussana foi presa em flagrante no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) em 18 de agosto, e em 19 de agosto, teve sua prisão convertida em prisão preventiva. Raimundo Nonato Machado se apresentou voluntariamente na Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas, localizada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus, em 20 de agosto, e a justiça determinou sua prisão preventiva.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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