O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas sim no Reino Unido. Seu nome deriva de “All Hallows’ Eve”. “Hallow” é um termo antigo para “santo”, e “eve” é o mesmo que “véspera”. O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.
E em que isso nos interessa? Em nada! Nós amazonenses queremos saber verdadeiramente se no dia 2 de novembro, Dia de Finados, irá chover abundantemente, para que só assim tenhamos um inverno com muitas chuvas que venha apagar os incêndios no “pulmão do mundo”, que nossos rios encham e que nossos políticos se envergonhem de termos mais um ano com o Estado encoberto pela fumaça imoral que vem nos castigando a todos desta parte que é quase do Brasil. O que nos chama atenção é que não notamos a vociferação dos sempre indignados da mídia, artistas, celebridades, subcelebridades e afins, não porque não sabem, mas sim porque não há interesse em demonstrar os problemas, em expor a realidade. Havia o interesse, sim, de se popularizar nas redes sociais, de pontuar para ativistas e militantes, a busca pelo aplauso, o que nem de perto é um fenômeno novo. Séculos atrás, nas óperas italianas, as pessoas ofereciam serviços de aplausos com base numa escala de valores. Quanto mais animadas as palmas, maior o valor cobrado. Elas eram sempre contratadas porque esses aplausos infiltrados causavam mais aplausos do público geral, que nem percebiam a influência sobre seu comportamento.
Tenhamos hombridade, tenhamos vergonha! Acordemos todos para as encenações que nos são expostas, que não haja teatro da vida real, que o fenômeno “leonardicapriano” seja um engodo contado somente como história do passado, que não se repita o eufemismo com a realidade. Aguardo todos na próxima semana. Até lá.
Diogo Augusto , o turco, marido, pai, empreendedor, colecionador, pensador, curioso.
Foto: Freepick