Tenho escrito muito sobre as dores e a esperança, sobre o fim de ciclos e o início de outros. Hoje só quero falar de amor. O amor que inunda, preenche e me move. Às vezes, escapa um “eu te amo” para pessoas improváveis. Até percebo algumas pessoas surpreendidas com esta declaração.
Acho isso curioso, pois quando penso em amor, o primeiro que me vem à mente é o amor de Deus. Não penso apenas no amor maternal/paternal ou no amor de amantes. O amor divino é livre, não há medo, Deus é o amor em si mesmo. E assim é o amor que acredito: apenas é. Também creio que o amor seja decisão e doação. Amo o que sou, decido ser quem sou e me esforço para ser melhor a cada dia.
Amo minha família, decido a cada dia resolver problemas e fazer o meu melhor. Amo meu trabalho, decido a cada dia assumir responsabilidades e fazer cada vez mais, aprendendo e me aprimorando. Diante disso, eu te pergunto: você já pensou sobre o que você mesmo pensa ser o amor? Já parou para entender como consegue exercitar e transbordar o amor que existe dentro de você, contaminando todos à sua volta? Eu me esforço nesse sentido, para que a cada dia, todos que cruzarem meu caminho sejam tocados pelo amor que recebo e sinto. E que essa corrente de amor – via de mão dupla – não tenha fim jamais.
Luciana Medeiros Especialista em gestão estratégica, observadora do comportamento humano e da vida.
Foto: Freepick