Ranking universitário revela: Ufam em 55º e UEA em 90º lugar

13/11/2023 as 10:35 am

Em uma avaliação recente das instituições de ensino superior brasileiras, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) alcançou a 55ª posição no Ranking Universitário Folha (RUF), anunciado nesta segunda-feira, 13 de novembro. Paralelamente, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) registrou sua presença na 90ª colocação, indicando uma forte presença das universidades públicas do Amazonas no cenário educacional nacional.

Além destas, outras instituições do estado também marcaram presença no RUF, com a Unip alcançando a 78ª posição, superando a UEA, e a Nilton Lins ocupando o 185º lugar na classificação geral. Este desempenho ressalta a diversidade e a competitividade do ensino superior na região.

O RUF, após um intervalo de quatro anos devido à pandemia, retorna com sua nona edição, trazendo avaliações de 203 universidades ativas, tanto públicas quanto privadas, e mais de 18 mil cursos presenciais. Essa análise abrange as 40 carreiras de maior demanda no país, oferecendo uma visão abrangente e atualizada do panorama educacional brasileiro.

Desde sua primeira edição em 2012, o RUF tem sido um referencial na classificação das melhores universidades e cursos no Brasil. As instituições são avaliadas com base em cinco critérios fundamentais: qualidade do ensino, pesquisa científica, inserção no mercado de trabalho, inovação e internacionalização.

Dentre as universidades do Norte, a Universidade Federal do Pará (UFPA) se destacou, alcançando a 29ª posição e sendo a única da região entre as 50 primeiras. Em um panorama mais amplo, apenas duas universidades fora do eixo Sudeste-Sul, a UnB (Universidade de Brasília) e a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), conseguiram se manter entre as dez primeiras, ocupando o nono e o décimo lugar, respectivamente.

A edição de 2019 do RUF trouxe uma inovação ao incorporar o percentual de aprovados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na sua metodologia de avaliação. Vale ressaltar que, nesta edição, cursos como Moda, Turismo e Zootecnia não foram incluídos, pois não estavam entre os 40 cursos de maior demanda no Censo da Educação Superior de 2021, que serve como base para o cálculo de número de ingressantes.

Foto: Divulgação/UFAM

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