Não se pode falar do rock inglês dos anos 1980 sem mencionar a banda The Smiths. Em meio a um cenário dominado pelo synth-pop e pelas bandas pós-punk/new wave, o som único e as letras intensas do The Smiths se destacaram, desafiando as convenções da época. “There Is a Light That Never Goes Out”, lançada originalmente no álbum “The Queen Is Dead” de 1986, é uma jóia da sua discografia que continua a brilhar até hoje.
O processo de seleção do single foi marcado por debates internos e desentendimentos com a gravadora, o que resultou em um atraso considerável para seu lançamento. Apesar disso, a música conquistou sucesso relativo e se tornou uma das mais aclamadas pelos fãs. Com sua melodia cativante e letras melancólicas, é uma verdadeira obra-prima do romantismo sombrio característico da banda.
A letra de “There Is a Light That Never Goes Out” é carregada de referências culturais, incluindo uma homenagem a James Dean e seu trágico destino em “Juventude Transviada”. Morrissey, com sua voz única e emotiva, transmite uma intensidade emocional que ressoa profundamente com o ouvinte. Os versos como “To die by your side is such a heavenly way to die” capturam a essência da paixão e da tragédia romântica.
Ao longo dos anos, a música tem sido relançada e continua a conquistar novos fãs, demonstrando sua atemporalidade e relevância. Em um mundo em constante mudança, a mensagem de amor, desejo e melancolia de “There Is a Light That Never Goes Out” permanece universalmente poderosa.
Convido vocês a mergulharem no universo musical do The Smiths e a explorarem a profundidade emocional desta obra-prima. E não se esqueçam de acompanhar minha coluna na próxima seman a, onde exploraremos mais pérolas do mundo da música.
Angelo Gomes – Profissional de marketing, músico e colecionador de livros e cd’sInstagram – @angelogomesmktedu Foto: Reprodução/Internet