A escalada no consumo de drogas nas grandes cidades em todo mundo é atualmente um dos grandes problemas. Este aumento não ocorre ao acaso ou apenas pelo vício desenfreado dos jovens, é antes de tudo o resultado de um projeto muito bem arquitetado e executado por países comunistas (antiga URSS e China) que decidiram minar e corromper a sociedade ocidental e quem explica isso é o autor Joseph D Douglas em seu livro “Droga Vermelha: A Narcotização da América e do Ocidente”.
Neste livro Joseph D. Douglas examina o impacto das drogas na sociedade ocidental, particularmente nos Estados Unidos. Douglas argumenta que a dependência de drogas está profundamente enraizada na cultura americana a partir de agentes externos infiltrados e que o governo e as instituições sociais têm desempenhado um papel significativo na perpetuação desse problema resultando na decadência dos valores morais e no apodrecimento da sociedade como um todo.
Joseph D Douglas desenvolve o raciocínio “Porque a civilização ocidental tem sido degradada desde os anos 1960, e quem está por trás deste fenômeno? A resposta, em suma, é que o ocidente tem sido vítima sem saber, nas últimas décadas, das operações de inteligência estratégica de longo prazo soviéticas-chinesas de usar drogas como um meio de obter a progressiva desmoralização da sociedade ocidental e da concomitante degradação dos genes – com os jovens como alvo primário desta ofensiva satânica”.
O autor se vale de um vasto arquivo mostrando como os serviços de inteligência soviético planejaram, fomentaram, criaram e escalaram a disseminação das drogas no ocidente treinando agentes na América latina. Como a mídia e a indústria farmacêutica contribuíram para a proliferação do consumo de substâncias narcóticas. Ao final de cada capítulo Joseph D. Douglas apresenta a referência e farta documentação que embasaram seus estudos.
Segundo Douglas, a partir das ideias dos líderes comunistas, daí o nome Droga Vermelha o projeto é literalmente posto em prática: “A fraude e as drogas são nossas duas principais estratégias na guerra contra o capitalismo.” Nikita Khrushchev. “O ópio deveria ser respeitado como uma poderosa arma. Ele tem sido empregado pelos imperialistas contra nós, e agora devemos usar isso contra eles.” [Fato:. Mao Tsé-tung empregou drogas contra populações chinesas].
O livro é dividido em 12 capítulos desde a decisão dos líderes chineses de drogar seus opositores com base nas Guerras do Ópios em que o Império Inglês impôs aos próprios chineses em 1840. Passando pelos líderes soviéticos Khruschov cooptando regimes latino-americanos como Cuba e treinando líderes para a revolução e o surgimento de Estados Narcoterroristas.
Douglas vai dissecando o avanço das drogas e aí entende-se o porquê da escalada assustadora do consumo de drogas atualmente como algo que se tornou corriqueiro e até normal no centro São Paulo com uma cracolândia gigantesca, ou a maior concentração de moradores em situação de rua e usuários de drogas nos Estados Unidos, na região da Skid Row, em Los Angeles, ou em Kensington nas ruas de Philadelphia com as imagens chocantes de pessoas drogadas com fentanil a chamada “Zombie Land”.
Toda essa realidade traz os números de perdas humanas e da decadência da sociedade: Mais de 100 mil pessoas mortas por overdose nos EUA em um único ano; Cerca de 300 mortes por dia; 500 pessoas se aglomerando diariamente no centro de São Paulo. Sem esquecermos do tráfico de drogas que movimenta entre US$ 400 bilhões e US$ 500 bilhões no mundo, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas).
Em suma, “Droga Vermelha: A Narcotização da América e do Ocidente” é uma leitura obrigatória para quem deseja entender as origens e as consequências da crise das drogas e buscar caminhos para um futuro mais justo e saudável.
Paulo Albuquerque – Formado em Tecnologia Florestal, instrutor de informática e conectado em Literatura, Sci-Fi e Cultura Pop.
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