CIEAM prevê alta de 8,9% no faturamento industrial do Amazonas em 2024

07/05/2024 as 9:22 pm

Um estudo conduzido pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) sugere uma trajetória de crescimento significativo, com previsões animadoras para as indústrias da região.

De acordo com o presidente do CIEAM, Luiz Augusto Rocha, as projeções indicam um crescimento econômico de 2,89%, com um notável aumento de 8,9% na produção industrial. Rocha expressou otimismo em relação ao faturamento esperado para o Polo Industrial de Manaus (PIM), projetando um valor acumulado de R$ 188 bilhões para o ano, desde que desafios como a Grande Seca de 2023 não se repitam.

Os setores de Equipamentos e Bens de Informática se destacam nesse cenário, registrando aumentos impressionantes de 85,7% e 73,2%, respectivamente, no início deste ano. Esses números sugerem uma recuperação significativa em comparação com o ano anterior, impulsionando tanto a produção quanto a criação de empregos.

A expectativa é de que 2024 supere as expectativas em termos de produção, faturamento e geração de empregos, especialmente nos setores de Bens de Informática e Duas Rodas, que estão se recuperando de um desempenho abaixo do esperado em 2023.

No campo do emprego, a região testemunhou um crescimento contínuo, com um número recorde de 518.157 postos de trabalho formais registrados em janeiro de 2024, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A Indústria de Transformação foi um dos principais motores desse crescimento, gerando um recorde de 127.227 novos empregos, o maior em nove anos.

O estudo do CIEAM também destaca o crescimento do Índice de Atividade Econômica Regional do Amazonas (IBCR-AM), que cresceu 4,9% em janeiro em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse resultado reflete uma tendência de alta na atividade econômica regional, corroborada por instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

A recuperação econômica é atribuída, em parte, à absorção de insumos retidos nos portos durante a Grande Seca do ano anterior. Além disso, o aumento sazonal na produção industrial, comércio e serviços indica uma retomada após desafios recentes, como restrições de crédito e endividamento das famílias, que impactaram as vendas de bens de consumo em 2023.

Foto: Divulgação/Sedecti

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