Diante de tragédias e crises, a resiliência do povo gaúcho se destaca como um importante recurso para a reconstrução e a superação, inspirando não apenas os moradores locais, mas também servindo de exemplo de força e união para outras comunidades. É a capacidade de resistir, se adaptar e se reerguer que torna o povo gaúcho verdadeiramente especial e digno de admiração.
As redes sociais, muitos empresários, e alguns influenciadores digitais muito tem falado/divulgado em ajudar a população assolada pela grande tragédia que está ocorrendo no Rio Grande do Sul a sociedade civil voltou esforços para superar a crise, estamos acompanhando pelo Brasil inteiro clubes recreativos se destacando nos resgates dos sobreviventes, jipeiros, barqueiros, pescadores, surfistas, moto-nautas, clubes de tiro esportivo, lojas maçônicas, diversas igrejas e bravos anônimos somam esforços para combater o problema que está no presente.
Penso que as autoridades, empresários e profissionais em geral devem nesse momento focar na reconstrução, paralelamente com os problemas imediatos, em um movimento de solidariedade e incentivo econômico, o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi, tomou as redes sociais para fazer um apelo significativo. Segabinazzi pede que brasileiros de todas as regiões contribuam para a recuperação do Rio Grande do Sul adquirindo produtos gaúchos, incentivando a manutenção de empregos e fomentando, assim que possível, as empresas voltarem a produzir. Nesse sentido devemos pensar que o pós-crise é algo que por vezes perde a atenção das mídias e deixa de aparecer nos feeds dos influenciadores, o que não significa que os problemas acabaram, muito pelo contrário, para reconstruir negócios e pessoas destruídos pela tragédia, será preciso muito mais do que tem sido feito.
Um importante exemplo de tragédia que ocorreu também no Rio Grande do Sul foi o incêndio na Boate Kiss em 2013, que resultou em um grande número de mortos e feridos. Após uma tragédia como essa, foi fundamental implementar um plano de ação para pós-crise, visando a recuperação e reconstrução da comunidade afetada no contexto mais amplo. Buscando na história da humanidade as crises convergem sempre em pontos comuns de orientações para o pós-crise vejamos:
Assistência às vítimas e familiares: Priorizar o apoio às vítimas sobreviventes, feridos e familiares das vítimas falecidas, oferecendo suporte emocional, acompanhamento psicológico e acesso a serviços de saúde adequados; Reconstrução da comunidade: Estabelecer planos de reconstrução para a área afetada, incluindo a recuperação de infraestruturas danificadas, revitalização econômica das empresas locais e suporte para a recuperação da comunidade como um todo; Fortalecimento da prevenção: Rever e fortalecer os códigos de segurança e regulamentos para prevenir futuros incidentes, além de implementar medidas para melhorar a conscientização e a preparação da população em casos de emergência; Memorial e homenagens: Criar espaços de memória e homenagens em memória das vítimas, para que a comunidade possa se reunir e prestar suas condolências, homenagear aqueles que foram perdidos e lembrar a importância de aprender com o passado, bem como reconhecer os heróis que ajudaram nas horas críticas; Capacitação e treinamento: Oferecer treinamentos e capacitações para profissionais de emergência, equipes de resgate, garantindo que estejam preparados para lidar com situações críticas e emergências. É fundamental que as autoridades locais, organizações de socorro, sociedade civil e comunidade em geral trabalhem juntas de forma colaborativa e coordenada para garantir uma recuperação efetiva e um fortalecimento da resiliência da comunidade após a tragédia no Rio Grande do Sul. Conhecidos por sua resiliência e espírito de superação diante das adversidades, o povo rio-grandense mostra, sempre, solidariedade, empatia e coragem para apoiar as vítimas e familiares, mobilizando esforços coletivos para lidar com as consequências da tragédia. Através da união de esforços, da busca por soluções e da superação de obstáculos, a comunidade gaúcha demonstra sua capacidade de se reerguer e seguir em frente, mesmo diante de situações desafiadoras.
A história e a cultura do Rio Grande do Sul, são marcadas pela tradição, pela garra e pela valentia, contribuem para fortalecer a tal resiliência nata do povo gaúcho. A identidade cultural e o orgulho da sua terra e da sua gente são fatores que impulsionam a comunidade a enfrentar as adversidades com determinação e persistência e sempre de cabeça erguida. Continuamos aqui ajudando de longe como podemos, e sempre em orações para que tudo volte ao normal. Vejo todos na próxima semana . Até lá! #forçaRS
Diogo Augusto , o turco, marido, pai, empreendedor, colecionador, pensador, curioso.
Foto: Freepik