Greve na Educação Federal continua, sindicatos afirmam não ter prazo para encerrar

03/06/2024 as 3:34 pm

Nesta segunda-feira (3), os representantes do Andes, Sinasefe e Fasubra, entidades que representam os professores e trabalhadores da rede federal de ensino, realizaram uma coletiva de imprensa para fornecer atualizações sobre o status da greve em curso.

Segundo os sindicatos, o término da greve não está determinado, mantendo-se em aberto para futuras negociações. Uma reunião está agendada com representantes do governo federal ainda hoje, às 14h, com o objetivo de reabrir as discussões.

“Não há um prazo limite para a continuidade das negociações e nem mesmo para o estabelecimento do que são as pautas conduzidas pelo movimento docente. Nós reclamamos uma celeridade por parte do governo federal em dar respostas, porque a condução da greve traz impactos que são vivenciados por todos que estão nas universidades, institutos federais e Cefets”, declarou Gustavo Seferian, do Andes.

O movimento planejou uma série de manifestações para hoje, após o governo ter assinado um acordo salarial exclusivamente com a Proifes, uma das entidades representativas dos professores federais em greve por reajuste. Contudo, esse acordo foi suspenso pela Justiça.

O Andes reivindica um aumento salarial de 7,06% ainda em 2024, de 9% em janeiro de 2025 e de 5,16% em 2026. Além disso, a entidade busca um plano para reverter a redução do orçamento das universidades federais, que vem ocorrendo nos últimos anos.

O movimento conseguiu a adesão de 63 instituições de ensino federal, com a inclusão de duas novas instituições, conforme informaram os representantes do Andes, Sinasefe e Fasubra Sindical.

Uma das principais demandas do movimento liderado pelo Andes, Sinasefe e Fasubra é um reajuste salarial ainda em 2024. Esta é uma das principais diferenças entre as reivindicações dessas entidades e a Proifes, que fechou um acordo com o governo.

Foto: Divulgação

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