Sociedade norte americana tem uma relação complexa com as armas, e a cultura das armas desempenha um papel significativo na vida cotidiana de muitos americanos. Existem várias razões para essa forte cultura das armas nos Estados Unidos, incluindo a Segunda Emenda da Constituição, que protege o direito dos cidadãos de possuir armas, a história da fronteira e da colonização, que muitas vezes envolveu o uso de armas para a autodefesa e a tradição da caça esportiva.
Algo impensável é que o cidadão americano por qualquer motivo abra mão de seu direito de defesa é algo impensável. Nos últimos dias, vimos muitos políticos desarmamentistas se pronunciando dentro e fora dos EUA contra a facilidade com que a população americana se relaciona com armamentos, o próprio Presidente Biden, declarou intenção de limitar a compra de armas do calibre que foi usado no atentado, terrorista, à vida do hoje candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, um homem que já esteve no comando do país quando se sagrou como 45º Presidente Americano. Em uma tentativa débil de criminalizar o objeto e não o criminoso, teoria que vivemos no Brasil fortemente, onde autoridades que militam contra o armamento, não abrem mão de suas armas institucionais e/ou privadas em um misto de hipocrisia e elitismo oligárquicos.
No Estados Unidos, berço da liberdade, não há diferença, todos são iguais e todos são responsáveis por seus atos, o terrorista que cometeu atentado contra o candidato Trump, foi alvejado e morto imediatamente após cometer o atentado, fazendo valer a máxima “quem vive pela espada há de morrer pela espada”. Os americanos defendem o direito de possuir armas como um aspecto fundamental da liberdade individual e da autodefesa. Eles argumentam que as armas são necessárias para proteger a si mesmos e suas famílias de ameaças reais ou potenciais, e que ter acesso a armas é um direito inalienável o que em nossa ótica é plausível, não podemos deixar nossa integridade pessoal e familiar a cargo de um Estado que não é onipresente, nesse sentido, precisamos, sim, de armas para nos defender da mesma forma que precisamos de extintores de incêndio para apagarmos incêndios, muito embora haja polícia e bombeiros, um não anula o outro, ambos devem coexistir.
Para quem não conhece a história, Trump, não é o primeiro Presidente a sofrer atentado, o mais famoso talvez por ter sido televisionado aconteceu em 1963 o Presidente John F. Kennedy foi assassinado por Lee Harvey Oswald enquanto desfilava em um carro em Dallas no Texas. Creiam, não será dessa vez que irão desarmar a Nação símbolo da liberdade no mundo livre, o que veremos é a força de um país que buscará incessantemente a justiça e a ordem, não há espaços para extremismos e ações que envergonhem a nação Americana.
Em suma, as armas não são apenas instrumentos; elas são símbolos de liberdade, defesa e autonomia. Elas representam o nosso direito inalienável de nos proteger e garantir a segurança de nossas famílias e comunidades. Ao olharmos para a rica tapeçaria da história, veremos que cada grande avanço em nossa luta pela liberdade foi defendido por aqueles que se armaram em nome da justiça e da autodeterminação, armados não apenas com armas, mas com o profundo compromisso de proteger e promover a liberdade que tanto valorizamos. Vejo todos na próxima semana. Até lá!
Diogo Augusto , o turco, marido, pai, empreendedor, colecionador, pensador, curioso.
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