Trump desfere golpe contra a agenda woke de Soros ao pausar financiamento da USAID

06/02/2025 as 12:02 pm

O presidente Donald Trump, em uma decisão que pode ser vista como um golpe direto contra a influência global de George Soros, anunciou um congelamento de 90 dias no financiamento estrangeiro da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID). A medida não apenas interrompe o fluxo de dólares americanos para iniciativas internacionais, mas também coloca um freio nos projetos que muitos conservadores consideram parte de uma agenda ideológica esquerdista financiada por Soros.

Na última sexta-feira, agentes do Departamento de Eficiência Governamental entraram nas instalações da USAID, culminando com o fechamento do site da agência no domingo. Trump nomeou o secretário de Estado Marco Rubio como chefe interino da USAID, sinalizando uma reestruturação iminente. Até agora, cerca de 2.000 funcionários da agência foram colocados em licença, de acordo com o site Politico.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, criticou veementemente o que chamou de “prioridades insanas” financiadas pela USAID sob administrações anteriores, citando exemplos como a concessão de US$ 1,5 milhão para promover Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) na Sérvia, US$ 70.000 para um musical DEI na Irlanda, e até mesmo fundos para projetos culturais e artísticos com agendas identitárias em países como a Colômbia e o Peru. “Como contribuinte americano, não quero que meus dólares sejam destinados a essa porcaria”, declarou Leavitt, ecoando o sentimento de muitos conservadores que veem esses programas como uma exportação ideológica indesejada.

George Soros, por meio de sua Fundação Open Society, tem sido um dos maiores financiadores de causas progressistas ao redor do mundo. Seu envolvimento com a USAID não é recente; ambas as organizações têm cooperado em projetos que promovem ideologias que muitos à direita consideram radicais ou contrárias aos valores tradicionais americanos.

Max Primorac, ex-diretor de operações interino da USAID, destacou que “a USAID de Biden e o Instituto Open Society de George Soros frequentemente fizeram parcerias para cofinanciar programas conjuntos que promoviam agendas sociais radicais em todo o mundo em desenvolvimento”. Essa colaboração foi tão significativa que resultou em litígios até mesmo na Suprema Corte dos Estados Unidos, onde a Alliance for Open Society International, ligada à fundação de Soros, contestou políticas de financiamento federal.

As reuniões entre ex-administradores da USAID, como Samantha Power, com a Fundação Open Society, documentadas por fontes como a Fox News, mostram um padrão de colaboração extensiva que muitos conservadores veem como uma infiltração de ideias “woke” nas políticas de desenvolvimento internacional dos EUA.

O financiamento da USAID, sob a influência de organizações como a Fundação Open Society, tem sido acusado de promover uma agenda que inclui a teoria crítica da raça, ideologia de gênero e políticas ambientais alarmistas. Com a reestruturação da USAID, Trump visa desmantelar este que é visto por muitos como um braço de propaganda ideológica financiado por Soros.

A permanência e o impacto dessas mudanças ainda estão por ser vistos, mas a mensagem é clara: a nova administração está disposta a confrontar o que considera ser o uso indevido de recursos públicos para fins ideológicos. Esta ação não só interrompe o fluxo de dinheiro americano para projetos alinhados com a agenda de Soros, mas também envia um sinal forte para a comunidade internacional sobre uma recalibragem das prioridades americanas no cenário global.

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