24% dos moradores da região norte não planejaram pagamento do IPVA 2024, revela Serasa

16/01/2024 as 8:31 pm

Uma recente pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box trouxe à tona questões preocupantes relacionadas ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024 na região Norte do Brasil. Segundo o estudo, 24% dos moradores ainda não têm um plano definido ou sequer sabem como irão pagar esse tributo.

O levantamento também revelou que 35% das pessoas já incorporaram as parcelas do IPVA no seu orçamento mensal, planejando efetuar os pagamentos ao longo do ano. Por outro lado, 31% optaram por economizar durante o ano anterior para quitar a dívida de forma integral, enquanto 7% contarão com o 13º salário como recurso para cumprir com suas obrigações fiscais.

Carolina Ribeiro, coordenadora da Serasa, enfatiza a importância do planejamento financeiro quando se trata do IPVA. Ela destaca que, embora seja um custo anual, muitos motoristas são surpreendidos pela quantia a ser desembolsada. “Dessa forma, o planejamento financeiro é fundamental para mensurar os gastos com antecedência e estimar os custos entre um ano e outro,” comenta Ribeiro.

O uso de automóveis na região Norte ganha relevância devido aos desafios de mobilidade urbana, principalmente no que diz respeito ao transporte público. Conforme os resultados da pesquisa, 7 em cada 10 pessoas na região utilizam seus veículos diariamente.

Os motivos para o uso frequente do carro variam, com 32% das pessoas mencionando a locomoção para o trabalho ou local de estudo como a principal razão. Em seguida, aparecem a locomoção dos filhos e outros familiares (16%), passeios de fim de semana (13%) e compras e tarefas do dia a dia (13%).

Surpreendentemente, 40% dos entrevistados afirmaram ter intensificado o uso de seus automóveis nos últimos 12 meses. Entre os motivos para esse aumento, destacam-se a maior eficiência no deslocamento (45%), a necessidade de transporte para os filhos (32%), o uso do carro como ferramenta de trabalho (30%), o retorno ao trabalho presencial (25%) e a falta de segurança no transporte público (23%).

Foto: João Viana / Semcom

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