Construção civil no Amazonas registra queda em março, indica IBGE

11/04/2024 as 2:47 pm

O mercado da construção civil no Amazonas registra queda em março, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (10). O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) no estado apresentou uma variação de -0,05%, refletindo uma desaceleração no setor.

O acumulado do ano aponta um aumento de 0,76%, enquanto nos últimos 12 meses a elevação foi de 4,65%. Este movimento descendente contribuiu para que o custo médio do metro quadrado ficasse em R$ 1.806,66 na região.

Em contraste, a média nacional do Sinapi teve um leve incremento de 0,07% em março, marcando uma redução de 0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando alcançou 0,15%. Nos últimos 12 meses, o índice nacional atingiu 2,36%, abaixo dos 2,50% registrados no mesmo período anterior.

A análise por região revela que tanto a região Norte, com altas em seis dos sete estados, quanto a região Sudeste, com acréscimos no Rio de Janeiro e Minas Gerais, lideraram as variações regionais em março, com 0,13%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,11% no Nordeste, -0,01% no Sul e -0,27% no Centro-Oeste.

Destacando-se entre os estados, o Rio Grande do Norte registrou a maior taxa de variação em março, atingindo 1,03%.

Quanto aos custos, em março, o valor nacional da construção por metro quadrado, que havia encerrado fevereiro em R$ 1.728,11, subiu para R$ 1.729,25, com R$ 1.006,19 referentes aos materiais e R$ 723,06 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou uma variação de 0,13%, representando uma redução de 0,04 ponto percentual em relação ao mês anterior. Por sua vez, a mão de obra registrou uma taxa de -0,02%, demonstrando uma queda tanto em relação a fevereiro (0,13%) quanto a março do ano anterior (0,40%), com reduções de 0,15 e 0,42 pontos percentuais, respectivamente.

Os acumulados no ano foram de 0,44% para materiais e 0,38% para mão de obra. Enquanto isso, nos últimos 12 meses, os acumulados foram de 0,36% para materiais e 5,30% para mão de obra.

Foto: Arquivo/Agência Brasil

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