Porto Alegre enfrenta caos com cheia histórica do Guaíba

03/05/2024 as 5:41 pm

Nesta sexta-feira (3), o centro de Porto Alegre tornou-se cenário de caos e apreensão devido à invasão das águas do Rio Guaíba, provocando alagamentos e desencadeando momentos de pânico entre os frequentadores e trabalhadores da região. O alerta sobre a cheia histórica do Guaíba precipitou uma série de medidas de emergência.

O evento, que ocorre em meio a uma série de chuvas intensas que assolam a Região Sul do país, já resultou em 37 fatalidades no estado desde o início da semana, segundo dados oficiais. Mais de 300 mil indivíduos enfrentam as consequências diretas dessa tragédia, com cerca de 7,9 mil pessoas buscando abrigo e outras 23,5 mil desalojadas. Ainda há um registro alarmante de 74 pessoas desaparecidas, conforme relatórios da Defesa Civil.

As águas do Guaíba avançaram impiedosamente, inundando ruas da cidade, incluindo trechos da Orla e do Centro, assim como áreas da Zona Sul e as avenidas Mauá e Conceição, vias estratégicas que proporcionam acesso à capital.

Nesta sexta-feira (3), o centro de Porto Alegre tornou-se cenário de caos e apreensão devido à invasão das águas do Rio Guaíba, provocando alagamentos e desencadeando momentos de pânico.
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Segundo a última medição realizada no Cais Mauá às 5h15min, o nível do Guaíba atingiu a marca de 4 metros e 31 centímetros, um registro que remonta a 1941, assinalando uma das cheias mais severas da história da região. A Prefeitura de Porto Alegre, contudo, enfrenta dificuldades para manter as medições em andamento. Há previsões preocupantes de que as águas possam alcançar a marca de 5 metros até o final do dia, agravando ainda mais a situação já crítica.

O rompimento da comporta de número 14, integrante do sistema de contenção de cheias da cidade, adicionou um novo elemento de incerteza à equação. O prefeito Sebastião Melo expressou preocupação, admitindo a incapacidade de prever a extensão que a água pode alcançar.

A Defesa Civil emitiu um alerta de inundação extrema para o estado, enfatizando que as condições hidrológicas atuais estão muito acima dos níveis habituais devido aos volumes extremos de precipitação que têm assolado a região.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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