Ministério da Saúde anuncia substituição da vacina oral da pólio por versão injetável a partir de 2024

16/06/2023 as 11:09 pm

O Ministério da Saúde anunciou que a vacina oral contra a poliomielite, conhecida como gotinha, será gradualmente substituída por uma versão injetável a partir do próximo ano. A mudança no esquema de vacinação contra a doença foi decidida após discussões com especialistas e será discutida na próxima reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI).

Atualmente, o esquema de proteção contra a poliomielite consiste em três doses injetáveis aos 2, 4 e 6 meses de vida, com a vacina oral como reforço aos 15 meses e anualmente durante a campanha de vacinação até os 5 anos.

Segundo o Ministério da Saúde, a substituição da vacina oral pela versão injetável será feita de forma gradual, após avaliação da CTAI. A medida está alinhada com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). O ministério enfatiza que todas as vacinas oferecidas à população são seguras, eficazes e aprovadas pela Anvisa.

O objetivo da mudança é manter as coberturas vacinais adequadas para evitar a reintrodução de doenças erradicadas. O Brasil não registra casos de poliomielite há 34 anos, desde 1989. No entanto, devido ao risco de entrada da doença pela fronteira com o Peru, que teve casos recentes, o ministério antecipou a campanha de multivacinação no Acre e no Amazonas.

A transição para a vacina injetável é mais uma medida para garantir a eficácia e a segurança da imunização contra a poliomielite, contribuindo para a manutenção do país livre da doença.

Ministério da Saúde anuncia substituição da vacina oral da pólio por versão injetável a partir de 2024

Em resposta a ataques, Putin ordena produção em série de míssil supersônico

Arte em ouro

Taxa de desemprego no Amazonas sobe para 8,1% no terceiro trimestre, aponta IBGE

Um país desigual, o legado de 25 anos de maus governantes

Tribunal Penal Internacional emite mandados de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra