Comércio varejista no Amazonas registra queda de 0,9% nas vendas, segundo o IBGE

10/10/2024 as 10:29 pm

O comércio varejista no Amazonas registrou uma queda de 0,9% em agosto, em comparação com julho deste ano, segundo dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (10). A retração no estado foi superior à média nacional, que foi de 0,3%.

Apesar do recuo observado no mês, o setor comercial do estado acumula um crescimento de 4,9% no ano e de 3,9% nos últimos doze meses, indicando uma tendência geral de expansão ao longo do período.

No cenário nacional, o comércio varejista apresentou diminuição de 0,3% em agosto, após um aumento de 0,6% em julho. A análise por setores mostra que sete das oito atividades avaliadas tiveram desempenho negativo. Os segmentos mais impactados incluem outros artigos de uso pessoal e doméstico, com queda de 3,9%, livros, jornais, revistas e papelaria, com redução de 2,6%, e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com recuo de 2,0%.

Em contraste, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou um aumento de 1,3% no período analisado, demonstrando uma demanda consistente por produtos relacionados à saúde e bem-estar.

Regionalmente, 17 das 27 unidades federativas do Brasil apresentaram resultados negativos, com Minas Gerais (-2,4%), Tocantins (-2,0%) e Rondônia (-1,8%) exibindo as maiores quedas. Em contrapartida, unidades como Roraima, Ceará e Bahia tiveram desempenho positivo, com crescimentos de 2,2%, 2,1% e 1,3%, respectivamente.

No comércio varejista ampliado, que inclui também veículos e materiais de construção, a variação foi de -0,8% entre julho e agosto de 2024. Nesse segmento, 16 estados apresentaram resultados negativos, com destaque para Mato Grosso do Sul (-4,5%), Minas Gerais (-2,9%) e Acre (-2,5%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul registrou o maior aumento, com 1,9%.

Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, agosto de 2024 apresentou uma predominância de resultados positivos em 25 das 27 unidades federativas, lideradas por Amapá, com impressionantes 23,1%, seguido pela Paraíba, com 19,9%, e Tocantins, com 15,2%. Apenas o Espírito Santo registrou desempenho negativo, com uma redução de 2,2%.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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