Espanha doa € 55 milhões para reconstrução pós-invasão russa

02/07/2023 as 8:16 am

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, prometeu auxílio financeiro e envio de armamento pesado para a Ucrânia em meio à crise provocada pela invasão russa. Durante sua visita ao país do leste europeu, Sánchez também ressaltou o apoio da União Europeia aos ucranianos e a determinação do bloco contra a agressão russa.

Neste sábado, 1º de julho, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou que a Espanha concederá € 55 milhões adicionais para ajudar na reconstrução da Ucrânia, que tem enfrentado uma grave crise em decorrência da invasão russa. Além disso, Sánchez se comprometeu a fornecer mais armamento pesado ao país, incluindo quatro tanques Leopard e veículos blindados, bem como um hospital de campanha portátil.

Essa visita marca o início da presidência rotativa da Espanha na União Europeia (UE), que se estenderá até o final deste ano. Durante um discurso ao parlamento da Ucrânia, Sánchez afirmou que a UE está ao lado dos ucranianos “o tempo que for necessário” e que estava no país para expressar a “firme determinação” do bloco contra “a agressão russa ilegal e injustificada à Ucrânia”.

Enquanto a Espanha e outros países se esforçam para ajudar na reconstrução da Ucrânia, as autoridades regionais da Ucrânia relataram que pelo menos três civis foram mortos e 17 ficaram feridos devido a bombardeios russos na sexta-feira, 30 de junho. As baixas ocorreram na linha de frente da região leste de Donetsk, na fronteira com a Rússia.

Em meio a esses esforços, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou preocupação com a falta de clareza sobre o treinamento ocidental para pilotos de caça ucranianos. Ele afirmou que os aliados ocidentais ainda não estabeleceram um cronograma para treinar pilotos nos F-16 fabricados nos Estados Unidos, apesar de suas expressões de prontidão.

Além disso, Zelensky também reafirmou que a Rússia estaria preparada para causar uma potencial catástrofe nuclear na usina de Zaporizhzhia, controlada por Moscou. Ele alertou que a Rússia está tecnicamente pronta para provocar uma explosão local na estação, o que poderia resultar na emissão de substâncias perigosas no ar.

Foto: Reuters/Alexander Ermochenko

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