Nas últimas semanas, tenho lidado com muita frequência com pessoas que chegam a mim reclamando de serem julgadas de forma negativa por colegas de trabalho. Por quê? Pelo simples fato de que essas pessoas estão buscando se aperfeiçoar, se dedicam e se esforçam para apresentar um resultado superior no trabalho.
Já ouvi muitos julgamentos sobre meu atual estilo de vida também e tenho muita empatia com essas pessoas. Aliás, convenhamos, todos já sofremos em alguns momentos da vida com julgamentos alheios. Já fui julgada por ser mãe muito jovem, solteira, por trabalhar fora e outros motivos, por levar meu filho para a creche aos 2 anos e poder trabalhar, por ser gorda, por ter emagrecido, por ser muito conservadora, por ser muito amigável com as pessoas, por ser muito alegre, por treinar todos os dias, por não abrir exceções na dieta, por não beber e por beber.
Fico impressionada com o quanto a maioria se importa com esses julgamentos. Pior ainda, com o quanto as pessoas se sentem à vontade para espalhar opiniões não solicitadas. Seja alguém que você conheça muito bem, seja alguém aleatório que você vê pela primeira vez na vida. O principal é: como você lida com julgamentos? O quanto isso lhe afeta?
Você já deixou de ser ou fazer algo com medo do que irão pensar ou dizer? Em contrapartida, quantas vezes você já expôs opiniões que não lhe haviam sido solicitadas? Por que alguém seria obrigado a ouvir sua opinião se não a pediu? Em casos de julgamento, existem sempre os dois lados. E cuidado! Você pode participar de ambos e se ressentir com quem age assim com você.
Luciana Medeiros Especialista em gestão estratégica, observadora do comportamento humano e da vida
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