Polêmica em São Paulo: Material didático dizia que Dom Pedro II assinou a Lei Áurea

31/08/2023 as 7:58 pm

Um grave equívoco no material didático usado em escolas estaduais de São Paulo gerou polêmica ao afirmar erroneamente que o imperador Dom Pedro II havia assinado a Lei Áurea. O documento, que decretou o fim da escravidão em 1888, foi na verdade assinado por sua filha, a Princesa Isabel. Além disso, o material apresentou um erro de geografia ao alegar que o ex-prefeito Jânio Quadros proibiu o uso de biquínis nas praias da cidade em 1961, quando, na realidade, ele deixou o cargo em 1959.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc) produziu o material digital, que já estava sendo utilizado por cerca de três milhões de alunos da rede estadual desde abril. Após a divulgação dos erros pela imprensa, a secretaria anunciou o afastamento dos servidores responsáveis pelos equívocos, além de reforçar a equipe de revisão.

Em julho, a Seduc recusou a participação no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que seleciona e compra livros didáticos pelo Ministério da Educação (MEC). No entanto, devido à repercussão negativa, a secretaria voltou atrás em agosto e solicitou a readesão ao programa.

Inicialmente, a Seduc planejava adotar um material totalmente digital a partir do 6º ano, com suporte físico nos anos iniciais. No entanto, diante das críticas, o governo estadual decidiu também oferecer opções impressas para os alunos que preferirem.

O caso levanta questões sobre a qualidade do conteúdo educacional fornecido nas escolas e destaca a importância de revisões rigorosas para evitar informações incorretas e polêmicas desnecessárias.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Polêmica em São Paulo: Material didático dizia que Dom Pedro II assinou a Lei Áurea

Em resposta a ataques, Putin ordena produção em série de míssil supersônico

Arte em ouro

Taxa de desemprego no Amazonas sobe para 8,1% no terceiro trimestre, aponta IBGE

Um país desigual, o legado de 25 anos de maus governantes

Tribunal Penal Internacional emite mandados de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra