Parlamentares do PSOL festejam paralisações em SP apesar de caos

03/10/2023 as 3:43 pm

Nesta terça-feira (03), deputados federais do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) utilizaram suas redes sociais para demonstrar apoio aos funcionários do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) que decidiram entrar em greve, afetando milhões de pessoas na capital paulista e na região metropolitana.

A deputada federal Sâmia Bomfim, representante do PSOL pelo estado de São Paulo, foi uma das figuras proeminentes a expressar solidariedade aos grevistas. Ela destacou a unificação da luta contra o projeto de privatização proposto pelo Governador Tarcisio, afirmando que esta medida tende a piorar os serviços essenciais à população, aumentando custos e precarizando as condições de trabalho dos funcionários.

“São Paulo está em greve! Os trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp unificaram a luta contra o projeto de privatização do Governador Tarcisio, uma cria do inelegível em SP. A privatização só piora os serviços essenciais à população, aumentando o preço e precarizando trabalhadores”, afirmou a deputada Bomfim.

Outra parlamentar do PSOL-SP, a deputada federal Erika Hilton, também se manifestou em apoio aos funcionários das empresas públicas do estado, acusando o governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, de planejar a “dilapidação do patrimônio do povo vendendo-o a um preço proporcional ao tamanho do respeito que tem por São Paulo.”

Erika Hilton expressou seu apoio enfaticamente: “Todo meu apoio à Greve dos funcionários do Metrô, da CPTM e da SABESP. O plano de Tarcísio pra essas empresas públicas essenciais é só um: dilapidar o patrimônio do povo vendendo-o a um preço proporcional ao tamanho do respeito que tem por São Paulo.”

O deputado federal Guilherme Boulos, também do PSOL-SP, criticou a postura do governo estadual em relação à greve, apontando a intransigência como um fator preponderante na atual situação. Boulos ressaltou que os trabalhadores haviam proposto, em juízo, liberar as catracas em vez de paralisar o sistema de transporte público, a fim de minimizar o impacto para os usuários. No entanto, a recusa do Governo Estadual em aceitar essa proposta culminou na atual paralisação.

“A intransigência do Governo de SP é a grande responsável pela greve de hoje no Metrô/CPTM. Os trabalhadores propuseram em juízo liberar as catracas em vez da paralisação, pra não prejudicar os usuários. O Governo Estadual recusou a proposta. Apostou no conflito e não no diálogo”, afirmou o deputado Boulos.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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