Ah, “Hunting High and Low” do A-ha, uma verdadeira jóia dos anos 80. Aqueles que pensam que essa década foi só sobre cabelos volumosos e cores neon, claramente nunca se perderam nos acordes melancólicos e na voz etérea de Morten Harket. Vamos desembrulhar essa cápsula do tempo, não só para reviver memórias, mas também para descobrir o que torna essa faixa um clássico atemporal.
A-ha, essa banda norueguesa que irrompeu no cenário musical com uma energia indomável, apresentou “Hunting High and Low” em 1986. O single foi o quarto do álbum de estreia e mostrou ao mundo que esses caras eram mais do que um sucesso passageiro. Eles eram, e ainda são, mestres em tecer sonhos sonoros que nos transportam para outra dimensão.
Falando da música em si, “Hunting High and Low” apresenta duas versões distintas: a versão de 7” familiar para a maioria, e a versão 12” extended. Ah, a versão extended! Com quase oito minutos, é um convite para se perder na música, com uma batida mais intensa que a versão original. Essa versão é uma verdadeira jornada musical, capaz de causar uma comoção geral nas festas – e não é para menos.
A base clássica da canção – violinos, violão e backing vocals – se mistura perfeitamente com o pop. Há uma elegância inegável nos arranjos, uma sutileza que só o A-ha consegue alcançar. E, claro, os vocais de Harket, um misto de força e delicadeza, que se destacam como um farol em meio à névoa.
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O sucesso de “Hunting High and Low” foi imenso. Na época, alcançou o quinto lugar nas paradas do Reino Unido e o quarto na França, vendendo cerca de 1,5 milhão de cópias mundialmente. Não é pouca coisa, especialmente considerando que não figurou na Billboard Hot 100. Isso mostra que sua influência transcendeu barreiras culturais e geográficas.
E os shows ao vivo? Ah, aqui a música ganha uma outra dimensão. Lembro-me especialmente dos shows no Rock in Rio e em São Paulo, onde Mags pediu para a plateia acender os celulares. O efeito foi mágico, com o refrão sendo cantado pela multidão, transformando-se num momento de pura emoção coletiva.
Para encerrar, “Hunting High and Low” não é apenas uma canção, é uma experiência. É um lembrete de que a música tem o poder de tocar nossas almas e nos unir em sentimentos compartilhados. E isso, caros leitores, é algo que nunca envelhece. Fiquem atentos para a minha próxima coluna , onde continuaremos a explorar pérolas como esta. Até lá, que tal redescobrir o A-ha e deixar que “Hunting High and Low” o leve em uma viagem nostálgica?
Angelo Gomes – Profissional de marketing, músico e colecionador de livros e cd’s Instagram – @angelogomesmktedu
Foto: Divulgação