Região Norte registra crescimento do índice de confiança industrial, aponta a CNI

05/03/2025 as 11:56 am

Em fevereiro de 2025, a confiança dos empresários industriais do Norte do Brasil registrou o maior crescimento entre todas as regiões, conforme revela o mais recente Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) Setorial, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice geral também apresentou elevação, passando de cinco para dez o número de setores industriais otimistas no país, impulsionado principalmente pela performance das indústrias nortistas, que observaram um aumento de 1,5 ponto no índice.

O estudo também aponta melhorias em outras regiões, com o Centro-Oeste e o Nordeste registrando altas de 1,2 e 0,8 ponto, respectivamente. Por outro lado, o Sul e o Sudeste tiveram aumentos mais modestos, de 0,6 e 0,2 ponto.

Apesar da tendência positiva, a pesquisa revela que 18 setores ainda se encontram em uma posição pessimista, com apenas um setor permanecendo neutro. Os setores que se destacaram pela melhora foram os de Couros e artefatos de couro, Calçados e suas partes, Impressão e reprodução, Biocombustíveis, Produtos químicos, Veículos automotores, e Manutenção e reparação.

“A maior parte dos setores continua ainda abaixo da linha dos 50 pontos, sinalizando que o empresário industrial continua ainda com falta de confiança, continua apresentando alguns sinais de receio com relação ao ambiente econômico. Contudo, esse avanço no mês de fevereiro mostra que a gente pode aguardar então, de repente, uma recuperação nos próximos períodos”, analisa Cláudia Perdigão, especialista em Políticas e Indústria da CNI.

O levantamento também destacou que a confiança cresceu entre empresas de todos os portes durante o mês analisado. As pequenas empresas viram um aumento de 0,7 ponto, enquanto as médias e grandes empresas tiveram um crescimento de 0,5 ponto. Importante ressaltar que, com essa mudança, os empresários das grandes empresas passaram de um estado de neutralidade para um estado de confiança. No entanto, as pequenas e médias empresas continuam abaixo do limite de 50 pontos, indicando persistência de desconfiança no setor.

Foto: Reprodução/CNI

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