Hoje vamos falar sobre um tema que tem movimentado a política mundial: a importância da juventude no cenário político. É assim que enxergo o trabalho dos jovens políticos, como uma força que precisa ser aproveitada desde já! Nos últimos anos, temos testemunhado o surgimento de uma nova safra de líderes, trazendo frescor a um ambiente antes dominado por figuras pálidas e sisudas, com soluções ultrapassadas para os problemas de um mundo moderno que avança em ritmo acelerado rumo ao futuro, onde não existem remédios atemporais.
Apesar de termos alcançado um recorde no Brasil, com um número significativo de jovens que buscaram obter seus títulos de eleitores em 2022, é imprescindível ir além do engajamento. Precisamos motivar essa nova geração a considerar a política institucional como um caminho fundamental para promover projetos inovadores e reorganizar nossa sociedade. Estamos construindo uma nova realidade, pautada por conceitos inéditos e uma amplitude social jamais vista.
Nessa jornada, é fundamental compreender que as políticas públicas devem emergir das ansiedades sociais, lembrando-nos constantemente de que o pensamento coletivo deve abarcar a todos, sem distinção. Não podemos mais nos ater a percentuais inclusivos ou exclusivos. É chegada a hora de encarar a sociedade como um todo, respeitando suas particularidades. Essa perspectiva jamais poderia surgir da velha política, impulsionada por antigas escolas políticas que mudam apenas de rostos, mas nunca de essência, não assumindo o protagonismo necessário para transformar a realidade.
Talvez esse seja o grande erro do passado: não ter dado oportunidade a esses atores historicamente excluídos das decisões, dos rumos políticos e da criação de novos conceitos e soluções. Acredito que a compreensão dessa nova atitude tenha sido relegada por muito tempo, e precisamos urgentemente revisitar esse equívoco histórico.
Conforme defendia Aristóteles, um governo democrático deve se apropriar de seu espaço para construir uma sociedade mais justa. E, intuitivamente, percebemos que isso é alcançado por meio de mentes mais livres, menos presas a conceitos seletivos. É hora de ampliar nossos horizontes e buscar uma política que una e resolva problemas de forma individual, sem ficar refém de interesses particulares ou de correntes partidárias arcaicas.
Nesse sentido, depositamos nossas esperanças nos jovens políticos, afastando-os do perigoso abismo da polarização cega, frequentemente confundida com lealdade. Devemos compreender que ser leal é importante, mas mais importante ainda é analisar os fatos e as ideias de forma crítica e independente, preservando nossa individualidade.
A responsabilidade de guinar a política para caminhos novos e eficientes está sobre os ombros dessa nova geração. Jamais se deixem abater pela magnitude dos desafios que temos pela frente. Essa responsabilidade não é um fardo a carregar, mas sim um pêndulo impulsionador do nosso futuro.
Foi um prazer compartilhar essas reflexões com vocês. Não deixem de visitar a minha coluna na próxima semana, pois estarei de volta com mais novidades. Até lá!
Diogo Augusto , o turco, marido, pai, empreendedor, colecionador, pensador, curioso.
Foto: Freepik