Conversando com um amigo sobre a guerra, ele me sugeriu fazer uma explanação resumida do que é e qual a dinâmica do conflito entre Israel e Palestina. É complexo e multifacetado, e não pode ser reduzido a uma única filosofia. Envolve uma série de fatores históricos, políticos, culturais, religiosos e territoriais. No entanto, algumas das filosofias e ideologias que têm desempenhado papéis significativos nesse conflito incluem:
Sionismo: O sionismo é um movimento político e ideológico que surgiu no final do século XIX com o objetivo de estabelecer um estado judeu na Terra de Israel (que agora é Israel e os Territórios Palestinos). Para os sionistas, a criação de um estado judeu era vista como uma resposta ao antissemitismo e à necessidade de um refúgio seguro para os judeus. Nacionalismo Palestino: Paralelamente ao sionismo, o nacionalismo palestino também se desenvolveu, especialmente no século XX. Os palestinos buscaram autodeterminação e a criação de um estado palestino na mesma área geográfica. Esse nacionalismo tem suas raízes na identidade e na história palestina. Religião: Tanto judeus quanto muçulmanos consideram Jerusalém uma cidade sagrada, e essa dimensão religiosa desempenhou um papel importante no conflito. Reivindicações territoriais e lugares religiosos compartilhados têm sido fontes de tensão. Colonialismo e Deslocamento: A história colonial na região, especialmente o domínio britânico e as ações do Mandato Britânico na Palestina, contribuíram para o conflito. O deslocamento de palestinos e a criação do Estado de Israel em 1948 levaram a um grande número de refugiados palestinos. Conflitos de Terra: Grande parte do conflito gira em torno das disputas territoriais, com ambas as partes reivindicando direitos sobre a mesma terra. Isso envolve questões de assentamentos, fronteiras e controle de áreas disputadas. Nacionalismo e Identidade: A questão da identidade é fundamental para ambas as partes. Tanto israelenses quanto palestinos veem sua luta como uma luta por sua própria identidade nacional e cultural. Interesses Regionais e Geopolítica: O conflito também é influenciado por interesses regionais e geopolíticos. Países vizinhos, como Irã, Arábia Saudita e outros, frequentemente têm influência no conflito por meio de apoio financeiro, político e militar a diferentes grupos. O Hamas Internacionalmente: é considerado uma organização terrorista por muitos países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia. Israel e Egito mantêm um bloqueio na Faixa de Gaza para controlar o fluxo de armas e materiais que podem ser usados em ataques contra Israel. O Grupo tem um papel significativo na política e no conflito na região do Oriente Médio, especialmente na Faixa de Gaza, que é um território palestino. O nome “Hamas” é uma sigla em árabe que significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Busca por uma Solução: Existem várias filosofias sobre como resolver o conflito, incluindo a solução de dois estados (um estado israelense e um estado palestino coexistindo lado a lado), a solução de um estado binacional e outras abordagens. Essas são algumas das filosofias e ideologias que moldaram o conflito Israel-Palestina ao longo dos anos. É importante reconhecer que a situação é altamente intricada e que diferentes atores têm visões e interesses diversos, o que torna a busca por uma solução duradoura uma tarefa desafiadora. Aguardo todos na próxima terça-feira. Até lá! 
Diogo Augusto 
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